As bem-aventuranças

Tema: As bem-aventuranças PRECE INICIAL Atividade I Escreva ao lado de cada Figura, a bem-aventurança que você acha que melhor se encaixa. Depois, escreva o que significa cada uma delas para você. (10 minutos)






































Respostas da atividade acima: 
- Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 
- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. 
- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 
- Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. 
- Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. 
- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão saciados. 
- Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 

Atividade II 

Explicar e comentar, falar com os alunos sobre cada uma das bem-aventuranças abaixo.

- Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. (O que significa isso? Que os pobres serão mais bem recebidos no reino dos céus do que os ricos? O que significa humildade? Falar dos sentimentos antagônicos a ela, o orgulho e o egoísmo, a vaidade) A virtude a ser trabalhada: Humildade.

- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. (São bem aventurados aqueles que vivem chorando? Resmungando? Sofrendo e mostrando que sofrem a todos aqueles que queiram ver? É possível na terra, planeta de provas e expiações, que tenhamos uma vida totalmente feliz? O que devemos aprender com os sofrimentos?) A virtude a ser trabalhada: a resignação, resiliência, empatia. 

- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. (Como devemos ser? O que significa essa bem aventurança no atual momento de transição de nosso planeta de um mundo de provas para um mundo de regeneração?) A virtude a ser trabalhada: mansuetude, caridade, regeneração. 

- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão saciados. (Significa o quê, como agir em relação a esta bem aventurança? O que é uma injustiça? Existem injustiçados?) A virtude a ser trabalhada: a fé. - Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. (como sermos limpos de coração? Quais as “sujeiras” que devemos limpar em nós mesmos?) A virtude a ser trabalhada: a espontaneidade, a saúde mental, o pensamento elevado para Deus como ação que gera reação. 

- Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. (como pacificar?) A virtude a ser trabalhada: o altruísmo, a paciência, a paz. - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (como ajudar? Como ser caridoso? Caridade moral e caridade material?) A virtude a ser trabalhada: a caridade. 

Atividade III 
Apresentar as seguintes situações e aplicar uma ficha para que respondam o que sentem em relação a cada uma das histórias contadas a seguir. Perguntar sobre qual bem aventurança tratam as histórias.





















HISTÓRIA DE ALBERT 
Albert vivia na extrema pobreza com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau. Não tinha fé e nem crença em Deus, vivia revoltado, pedia até esmola e às vezes roubava os distraídos. Não estudou não tinha condição e por achar difícil trabalhar e estudar. Um dia fumou maconha e gostou acabando viciando, foi preso varias vezes e um dia teve problema de saúde grave e ficou com um lado do corpo paralisado vivendo infeliz e revoltado à custa de caridade dos outros. A história de Albert poderia ser diferente? Albert vivia na extrema pobreza, com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau, mas mesmo assim procurou estudar. Estava determinado a fazer tudo o que pudesse para receber algum tipo de educação. Sempre que podia ia a uma pequeníssima biblioteca da sua localidade, lia livros de ciências, especialmente de biologia e mesmo não entendendo muitas vezes os idiomas de alguns livros, via os diagramas e as fotos para aprender as palavras ao redor delas. Lutou e trabalhou desde os 8 anos fazendo qualquer tipo de serviço, rapazinho trabalhava o dia todo e estudava a noite passando no vestibular de medicina com as melhores notas em faculdade gratuita. Mesmo assim passou fome e nem tinha o que vestir para pagar os livros, mas venceu e formou-se. Hoje em dia é um médico que cuida de sua família e dos doentes mesmo que não possam pagar por consultas e ainda compra remédios para os mais pobres. Caridoso, fraterno e humilde foi o que Albert se tornou, mesmo diante das grandes dificuldades não se abateu. 

HISTÓRIA DE TONY 
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante. Um dia, como ninguém estava ajudando decidiu roubar, e desde esse dia não parou. Era preso e apanhava, quando o soltavam voltava a roubar, assim cresceu e tornou-se mau e bandido até um dia ir para prisão. Passou metade de sua vida lá. A história de Tony poderia ser diferente? Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante. Ele acreditava em Deus e tinha fé. Um dia, tomou uma decisão em vez de pegar os alimentos da lata de lixo do restaurante pediu para trabalhar em troca de comida, e conseguiu, mas após o serviço ainda não tinha onde dormir e dormia debaixo de uma ponte. Tony era muito simpático e alegre e conquistou amizades de clientes do restaurante. Até que um dia um simpático casal conheceu o menino e sua história e decidiram adotá-lo. Anos depois adulto, estudou formando-se em assistência social e procurava nas ruas os meninos de ruas e os ajudavam a encontrar emprego, escola, família ou abrigo que os encaminhassem nos caminhos do bem. 

HISTÓRIA DE FERNANDA 
Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças. Chorava revoltada e dizia que não acreditava em Deus porque Ele era injusto. Nada queria fazer, não brincava e não estudava e seus pais tristes não a forçavam. Adulta não trabalhava porque se dizia sempre incapaz pela doença que a acometia. Era triste, pessimista e queixosa. Cresceu dependente dos outros e não se esforçava em nada. Vivia da compaixão da família muito infeliz. A história de Fernanda poderia ser diferente? Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças. Sua família era muito pobre e tinha mais duas irmãs. Todas as noites ao lado de sua mãe rezavam e agradecia a Deus por sua vida mesmo que não compreendesse o porquê o Senhor deu-lhe um corpo tão doente. Era alegra, gentil e carinhosa, procurava ajudar no que podia em casa e os amigos, confiava que Deus reservava para ela algo especial e não se desanimava. Ela cresceu com a doença não limitando sua vontade, e com apoio de amigos e seus pais estudou música e se dedicou a ela. Tornou-se uma pianista muito talentosa e feliz. 
BASES EVANGÉLICAS: Mateus 5:1 a 12 Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo: 
- Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 
- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. 
- Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 
- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos. 
- Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 
- Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. 
- Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. 
- Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 
- Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós. 

BASES DOUTRINÁRIAS: O LIVRO DOS ESPÍRITOS 920. Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra? “Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.” 921. Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada. Mas, enquanto isso se não verifica, poderá conseguir uma felicidade relativa? “O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.” 922. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, alguma soma de felicidade comum a todos os homens? “Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranqüila e a fé no futuro.” 923. 
O que para um é supérfluo não representará para outro, o necessário, e reciprocamente, de acordo com as posições respectivas? “Sim, conformemente às vossas idéias materiais, aos vossos preconceitos, à vossa ambição e às vossas ridículas extravagâncias, a que o futuro fará justiça, quando compreenderdes a verdade. Não há dúvida de que aquele que tinha cinqüenta mil libras de renda, vendo-se reduzido a só ter dez mil, se considera muito desgraçado, por não mais poder fazer a mesma figura, conservar o que chama a sua posição, ter cavalos, lacaios, satisfazer a todas as paixões, etc. Acredita que lhe falta o necessário. Mas, francamente, achas que seja digno de lástima, quando ao seu lado muitos há, morrendo de fome e frio, sem um abrigo onde repousem a cabeça? O homem criterioso, a fim de ser feliz, olha sempre para baixo e não para cima, a não ser para elevar sua alma ao infinito.” (715)

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO V - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS Bem e mal sofrer 18. Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. 
O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações. O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. 
Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte." Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. - Lacordaire. (Havre, 1863.) 
O mal e o remédio 19. Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta? Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores, volvei o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido experimentar-vos... Ó homens! dar-se-á não reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos haja curado as chagas do corpo e coroado de beatitude e ventura os vossos dias? 
Dar-se-á não reconheçais o seu amor, senão quando vos tenha adornado o corpo de todas as glórias e lhe haja restituído o brilho e a brancura? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção e da miséria, deitado sobre uma estrumeira, disse ele a Deus: "Senhor, conheci todos os deleites da opulência e me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por haverdes querido experimentar o vosso servo!" Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal, vossa alma se decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de chorar e sofrer a vida inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que tenha sofrido a prova com fé, amor e resignação? 
Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra. Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis sustentar luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o vosso corpo parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia uma alma de rutilante alvura e purificada pelo batismo da expiação e do sofrimento. 
Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas angústias da aflição. O Senhor apôs o seu selo em todos os que nele crêem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficara sob a sua égide e não mais sofrerá. Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira do corpo, que, enquanto se estorcer em convulsões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor. Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. - Santo Agostinho. (Paris, 1863.) 

OBRAS SUBSIDIÁRIAS: Livro: Palavras de Vida Eterna - EMMANUEL 70 - PACIFICA SEMPRE “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Jesus. (MATEUS, 5:9.) Por muitas sejam as dores que te aflijam a alma, asserena-te na oração e pacifica os quadros da própria luta. Se alguém te fere, pacifica desculpando. Se alguém te calunia, pacifica servindo. Se alguém te menospreza, pacifica entendendo. Se alguém te irrita, pacifica silenciando. O perdão e o trabalho, a compreensão e a humildade são as vozes inarticuladas de tua própria defesa. Golpes e golpes são feridas e mais feridas. Violência com violência somam loucura. Não ergas o braço para bater, nem abras o verbo para humilhar. Diante de toda perturbação, cala e espera, ajudando sempre. O tempo sazona o fruto verde, altera a feição do charco, amolece o rochedo e cobre o ramo fanado de novas flores. Censura é clima de fel. Azedume é princípio de maldição. Onde estiveres, pacifica. Seja qual for a ofensa, pacifica. E perceberás, por fim, que a paz do mundo é dom de Deus, começando de ti. Outra obra subsidiária: Lopes, Sérgio Luis da Silva. O código do Monte. As virtudes do sermão da montanha. POA: Francisco Spinelli, 2013.

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