NECESSIDADE DO TRABALHO
Atividade de introdução: História “O
Vilarejo”
Já no sopé da mesma montanha, apesar do ar puro, das cachoeiras, dos rios
e da mata densa, um outro vilarejo era decisivamente o oposto do primeiro. As
pessoas morriam cedo; raramente alguém conseguia atingir setenta anos. Os
homens eram mal-humorados e molengas. As mulheres, esquálidas e frágeis. As
poucas crianças eram desnutridas e aparvalhadas.
Um viajante, que fazia pesquisas sobre o comportamento humano, intrigado
com a diferença entre os dois povos de vilarejos vizinhos, resolveu ficar uma
temporada num e outro, para estudar o fenômeno. Primeiramente, instalou-se em
uma pousada no povoado do alto da montanha, observando e anotando tudo em seu
diário.
Aqueles montanheses levantavam-se cedo antes do sol nascer. Alimentavam-se
e começavam a trabalhar. Os lenhadores iam cortar lenha, empilhar, aparelhar;
os agricultores iam arar, semear, plantar e colher; os pastores iam cuidar das
ovelhas, alimentando-as e levando-as ao rio. E havia os que cuidavam do gado
leiteiro, das aves, etc... e ainda os tapeceiros, os oleiros, os artesãos.
As mulheres cuidavam da casa, da fabricação de pães, dos bordados, da
tecelagem. E até as crianças trabalhavam! As maiores fabricavam manteiga e
pães, e as menores varriam a casa, cuidavam das plantas e dos animais
domésticos, claro, sempre depois da escola e ainda sobrava tempo para brincar e
serem crianças. Enfim, era um povo decididamente trabalhador que, com essa
conduta, exercitava a mente e o corpo, recebendo, em troca, a saúde e a alegria
para todos.
Quando, porém, o estudioso foi avaliar o comportamento do povo do sopé da
montanha, encontrou pessoas que só se levantavam quando o sol já era alto e que
plantavam somente o essencial para não morrerem de fome; que passavam horas a
fio deitadas em redes, à sombra das árvores, em longos cochilos. Esqueciam-se
de cuidar do gado e perdiam, frequentemente, várias cabeças.
- Plantar dá muito trabalho. - diziam eles ao estudioso - Nós preferimos
comer as frutas da estação!
- E quando não é época de frutas? - indagou o pesquisador.
- Então, plantamos um pouco de milho e comemos.
Com essa procedimento preguiçoso, sem exercitarem o corpo e a mente, iam
adquirindo enfermidades advindas da inércia, da inatividade, e
transformando-se, aos poucos, em um povo derrotado.
O trabalho é uma lei da Natureza. Mesmo aqueles incapacitados para o
trabalho físico devem usar o trabalho mental e espiritual, procurando, sempre,
uma maneira de ser a ferramenta de serviço de Deus.
Trabalhar é ter saúde!
Atividade de desenvolvimento: Levar a
turma para fora da sala e bagunçar toda a sala. Quando eles estrarem novamente,
dizer que eles terão que achar coisas muito importantes naquela bagunça,
imagens de um cérebro, um braço forte e um coração. Para isso, eles terão que
arrumar a sala. Terão que trabalhar.
Conversa:
E então pessoal, gostaram de trabalhar?
Por que vocês tiveram que arrumar toda a sala?
E o que vocês acharam quando arrumaram a sala?
Isso significa que trabalho não é só aquele que exercita
o braço, também pode exercitar a mente e o coração. Pedir exemplos.
“Trabalho é tudo aquilo que melhora a nossa mente
ou o nosso coração.”
Atividade de conclusão: Pegar a escadinha
do progresso feita com cartazes e dividir a turma em 2 grupos. Um grupo vai
desenhar no topo da escada pessoas trabalhando, o outro grupo vai desenhar na
base da escada pessoas preguiçosas, que não trabalham. Os grupos podem trocar
de posição para que os dois grupos desenhem as duas situações. Com tinta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário