Atividade de Introdução: cartazes com a reflexão:
Egoísta, eu? Eu não! Sou um cara legal. E este teste que ganhamos de
tarefa de casa, acho que nem vou fazer... Tá bom! Vou dar uma espiadinha...
1 - Qual a primeira coisa
que faço ou penso ao acordar? Acho que nem penso, só reclamo, afinal tenho que
acordar cedo pra ir pra escola.
2 - Se tenho bichos de
estimação, como cuido deles? Mas cuidar deles não é minha tarefa, é da
empregada ou da minha mãe....
3 - Costumo auxiliar os outros sempre que
possível? Minha mãe é que sempre dá algo de comer quando alguém com fome bate
na porta, então não tenho muitas oportunidades de ajudar.
4 - Trato bem as pessoas
com quem convivo? Claro, desde que me tratem bem, também. Não tenho muitos
amigos, mas é porque todos implicam comigo.
5 - Faço a minha parte
para a preservação do meio ambiente? Mas isso não é tarefa do governo? Ele é
que deve procurar novas tecnologias que preservem a natureza, não eu...
6 - Sou egoísta? Não,
porque não faço mal a ninguém, e cuido da minha vida.
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Do outro lado da cidade,
outro menino, da mesma turma, também fazia o teste.
1 - A primeira coisa que
faço ao acordar é uma prece, agradecendo por mais um dia.
2 - Brinco com meus
cachorros todos os dias, dou comida e água.
3 - Tento ser útil. Cuido
da minha irmã mais nova, ensino matemática ao meu colega Igor, vou à padaria
para a minha vó...
4 - Acho que sou alegre e
educado com todos... Não reclamo e respeito minha mãe.
5 - Apago as luzes quando
não há pessoas na sala, fecho a torneira pra escovar os dentes, tomo banho sem
demorar, ajudo a separar o lixo seco e úmido, e não jogo lixo na rua, porque
acredito que cada um deve fazer a sua parte.
6 - Sou egoísta? Sei que
tenho muito a aprender, mas estou me esforçando para fazer as escolhas
corretas.
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Qual dos dois meninos é
realmente feliz? Qual deles está fazendo a sua parte para o próprio progresso e
do mundo em que vive? Qual dos garotos já compreendeu que todas as escolhas têm
consequências? Escolhas egoístas trazem tristeza e sofrimento, enquanto
escolhas de bondade e amor trazem alegria e felicidade.
A Terra é uma escola de
almas, uma oficina de amor. A reencarnação é preciosa oportunidade de
aprendizado, e cada Espírito deve aproveitar a vida, atendendo ao ensinamento
de Jesus: “Vigiai e orai”. Vigiar os próprios pensamentos, palavras e ações, a
fim de realizar o bem. E orar, pedindo força, coragem e auxílio para realizar
as escolhas que trazem felicidade.
Conversa a cerca dos cartazes.
2. O que é egoísmo?
* É achar que tudo
de bom tem que ser para nós, que os outros merecem menos, não pensar nos
sentimentos e
dificuldades das outras pessoas, ligar só para os próprios problemas, não se
incomodar se
precisar prejudicar alguém para conseguir alcançar seus objetivos.
2.1. Todos são
egoístas na Terra?
* QUase todos, uns
mais, outros menos. Há, encarnados, muito poucos espíritos realmente
evoluídos que já
deixaram de lado o egoísmo.
2.2. Quando somos
egoístas? Pedir que eles citem exemplos de atitudes egoístas. Deixar que cada
um dê pelo menos um
exemplo.
* Algumas atitudes
egoístas:
Comer mais do que
sua parte justa de alguma comida que deveria ser dividida com alguém; não
deixar que outras
crianças brinquem com seus brinquedos; na escola, conversar o tempo todo, sem
se importar com o
fato de que outros querem ouvir a professora; sujar a casa e não limpar,
deixando todo o
trabalho para a mãe que, muitas vezes, já está muito cansada; não aceitar que
os
pais dêem atenção
para um irmão mais novo, outra criança ou até mesmo um adulto; querer que a
televisão, o rádio,
o computador ou algo assim fique só para si; fazer uma bagunça com alguém
e não se importar
se só a outra pessoa levar a culpa...
3. Quais são as
conseqüências do egoísmo?
* O egoísta tem
menos amigos e pessoas que gostam dele;
* O egoísmo faz a
pessoa ser menos feliz, porque a felicidade é igual o amor: quanto mais
dividimos com os
outros, mais temos; se não dividimos nossa felicidade, ela acaba murchando,
como uma plantinha
que não recebe água. Quem é egoísta atrapalha a felicidade dos outros, porque
só pensa em si
mesmo.
* A pessoa egoísta
não se importa com a natureza, a limpeza da cidade, a desonestidade dos
governantes, se
estes estiverem favorecendo-a; acha que todos devem se preocupar com ela, mas
não está nem aí
para eles.
História: A festa de aniversário
O aniversário de Tiago se aproximava, e, ansioso,
ele só pensava na festa que sua mãe prometera fazer. Ele completaria sete anos
e, com sua letra, fez a lista de convidados, pensando nos presentes. Assim,
colocou apenas colegas mais ricos. Sua mãe, Luísa, observava sem dizer nada.
Tiago queria a casa bonita, enfeitada para a festa. Além de cachorro-quente,
teria docinhos, um lindo bolo, sucos e refrigerantes. Dois dias antes do
aniversário, tocaram a campainha. Eram uns parentes que Tiago não gostava muito.
Luísa, ao ver a prima e os filhos do lado de fora, gentilmente disse:— Berta,
que prazer! Entre. Como vão, crianças? — cumprimentou os gêmeos Roberto e
Ricardo, Vinícius e Ângela, que tinham sete, seis e cinco anos de idade. —
Luísa, posso falar com você? — perguntou humilde.— Claro! Sente-se, Berta.
Tiago olhava os intrusos com cara feia. Não gostava deles. Berta era uma prima
pobre, sempre pedindo ajuda, e os filhos andavam mal arrumados, com sapatos
velhos e furados. — Tiago, sirva às crianças um pedaço daquele bolo de
chocolate que fiz ontem e o suco que está na geladeira. De má-vontade, Tiago
levou os primos para a cozinha. Quando voltaram, ouviu Berta dizer, comovida:—
Obrigada, Luísa. Não sei o que faria sem a sua ajuda. Nossa situação é
realmente difícil. Com meu marido doente, sem poder trabalhar, nos falta até o
necessário.— Não me agradeça, Berta. Somos parentes e devemos nos amparar
mutuamente. Tenho certeza de que você faria o mesmo por mim.Após se despedirem
das visitas, Tiago ergueu a cabeça, orgulhoso:— Os primos ficaram admirados ao
ver as balas e os docinhos que a senhora fez. Eu contei que eram para o meu
aniversário!— Ah! E você os convidou para a sua festa?— Claro que não, mamãe!
Eles nem poderiam me dar presente! Além disso, não têm roupas de festa. A mãe
olhou o filho, chamou-o para perto de si, colocou-o no colo com carinho e
disse:— Sabe, meu filho, Jesus ensinou certa vez que quando a gente fosse dar
uma festa, deveria convidar as pessoas pobres e necessitadas, que não pudessem
nos retribuir a gentileza, porque o Pai do Céu nos retribuiria. — Então, não
posso convidar meus amigos? — resmungou o garoto, descontente. — Certamente que
Jesus não quis dizer isso. Ele quis ensinar que você pode convidar quem quiser,
mas não deve se esquecer daqueles que nada têm, que são os pobres, os doentes,
os aleijados. Esses são os mais necessitados. — Ah!... E por quê? — indagou o
menino, surpreso. — Bem. E se a situação fosse diferente? Isto é, se nós
estivéssemos na posição de Berta, e ela na nossa: como você, Tiago, gostaria
que a família da Berta agisse conosco, se fossem dar uma festa? Tiago
pensou...pensou...e, depois respondeu:— Eu ficaria muito contente se fosse
convidado para essa festa.— Isso mesmo, meu filho. Por isso Jesus ensinou que,
em caso de dúvida, devemos sempre nos colocar no lugar da outra pessoa, para
saber como agir com acerto. Na manhã seguinte, Tiago acordou decidido. Antes de
ir para a escola perguntou:— Mamãe, depois da aula, nós podemos ir à casa dos
meus primos? Acho que eu tenho roupas que servem para os primos e não me
importo em dá-las. Afinal, tenho tantas! — Fico satisfeita, Tiago. As suas
roupas servem, sim. Vocês têm mais ou menos o mesmo tamanho. E se faltar para
algum deles, especialmente para Ângela, nós compraremos.Tiago mostrou-se
satisfeito e animado.Depois do almoço, separaram as roupas e calçados de Tiago,
e ele fez questão de pegar peças boas e novas. Depois, compraram o restante, um
vestido e sapatos para Ângela. Em seguida, foram até a casa de Berta. — Que prazer
recebê-los em nossa moradia, Luísa. Meninos, temos visitas! As crianças
entraram na sala, curiosas, e pararam constrangidas ao ver Tiago e a mãe. O
primo sempre as tratava muito mal. Nesse dia, porém, foi diferente. Tiago
disse:— Vim convidar vocês para a minha festa de aniversário.Berta, surpresa,
timidamente respondeu:— Agradeço-lhe, Tiago. Porém, é impossível. Meus filhos
não têm roupas para ir a uma festa. Tiago pegou as sacolas e disse eufórico:—
Pois agora têm! Trouxemos algumas roupas e espero que sirvam. Aqui está:
Ricardo, Roberto, Vinícius e Ângela — e entregou os pacotes com o nome de cada
um. Prendendo a respiração, a menina bateu palmas:— Até para mim? Ah! Que bom!
Que bom! Luísa pegou um outro pacote e o entregou para Berta:— Os meninos não podem
ir sozinhos, Berta. Trouxe umas roupas para você também. Espero que sirvam. Com
os olhos cheios de lágrimas, Berta murmurou:— Luísa, nem sei como lhe
agradecer. Ainda ontem me ajudou tanto. E hoje trouxe todos esses presentes.
Como poderei lhe pagar, prima, tanta gentileza? — Indo à festa de Tiago.
Teremos muito prazer em recebê-los em nossa casa, acredite. No dia seguinte à
tarde, com a residência cheia de balões coloridos, Tiago recebeu todos os seus
amigos, colegas de escola e os primos. Com satisfação, Luísa notou que ele
convidara também os outros colegas da escola. Tiago estava alegre e feliz, e
todos perceberam. Alguma coisa nele mudara. Não era mais aquele garoto
arrogante e orgulhoso. Era um menino como os outros, que brincava com todos sem
fazer qualquer diferença entre as crianças.
Atividade de Desenvolvimento: Brincadeira do par ou ímpar
Atividade de
Conclusão: Como a história se tratava de aniversário, tive a
ideia de nós fazermos em papel branco (ou pode ser naqueles papéis colorido que
temos) o modelo daqueles chapeuzinhos de festa de aniversário e daí eles
desenham a parte que mais gostaram da
história e no final a gente monta os chapeuzinhos e dá pra eles.